O Aeroclube de São Paulo terá que deixar o espaço no aeroporto Campo de Marte, zona norte de São Paulo, em duas semanas. A determinação é da Justiça Federal, que decidiu pela reintegração de posse para a Infraero (autarquia federal responsável pela administração de aeroportos).
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A área de 15 mil metros quadrados funciona como uma escola de aviação civil, com hangares, salas de aula e um museu. Para a Infraero, porém, a abertura de um bar-restaurante aberto ao público em 2009 fugiu do contrato de exploração comercial.
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Inicialmente, a proposta da dona do terreno era de alterar o contrato, até então permanente, para outro de prazo de cinco anos. Outra exigência era a licitação da área do restaurante. De acordo com a Infraero, o Aeroclube de São Paulo não quis se adequar às exigências.
Considerando a exploração comercial do terreno como quebra de contrato, a autarquia foi à Justiça Federal pedir o espaço de volta – concedido pela juíza Denise Aparecida Avelar.
O Aeroclube de São Paulo disse que solicitou um prazo maior para a saída. A escola de aviação civil é uma das mais tradicionais da capital paulista, fundada em 1931, com 40 mil pilotos e comissários formados. A direção disse que procura negociar com a Infraero para permanecer no local.