O prefeito Bruno Covas (PSDB) enviou à Câmara projeto de lei para autorizar a concessão à iniciativa privada de cemitérios e serviços funerários, do Complexo de Interlagos (zona sul), que inclui o autódromo, 11 mercados municipais, piscinões, terminais de ônibus e baixos de pontes.
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A ideia é conseguir passar esses bens e serviços à administração de empresas, abater os gastos com eles, receber outorgas pela concessão ou venda e, de acordo com a prefeitura, ter melhores serviços prestados e utilização dos espaços.
No caso de Interlagos, a prefeitura diz que gasta anualmente R$ 40,9 milhões com o complexo, que considera subutilizado.
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Os mercados municipais incluídos no projeto são Guaianases, Ipiranga, Penha, Pinheiros, Pirituba, Rinaldo Rivetti (Lapa), São Miguel, Sapopemba, Teotônio Vilela, Tucuruvi e Vila Formosa. Para a prefeitura, o estado de conservação deles está “aquém do desejado”.
O que já foi
De um amplo plano de desestatização apresentado no início da atual gestão, quando o governador João Doria ainda era prefeito, a administração municipal conseguiu conceder à iniciativa privada até o momento o mercado de Santo Amaro (zona sul), o complexo do Pacaembu (zona oeste) e o parque Ibirapuera (zona sul) – este último ainda condicionado a um plano de intervenções, tendo seis meses para começar a valer a partir de sua assinatura.