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Coaf deixa ministério de Sérgio Moro e Funai recupera demarcação de terras indígenas

O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) deixa de fazer parte do Ministério da Justiça, de Sérgio Moro, para retomar ao Ministério da Economia, de Paulo Guedes. A transferência foi aprovada na manhã desta quinta-feira (9) pelo Congresso Federal.

A mudança foi aprovada por uma comissão que analisa a MP (medida provisória) da reforma administrativa do Governo Federal, com placar apertado de 14 votos a 11. A responsabilidade pelo Coaf, unidade de inteligência que atua no combate à lavagem de dinheiro, era o maior ponto de divergência entre os parlamentares.

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O retorno do Coaf para o Ministério da Economia é uma vitória do Centrão e de partidos da oposição, que apresentaram uma emenda para reverter decisão do presidente Jair Bolsonaro. O político encaminhou o órgão do extinto Ministério da Fazenda para o Ministério da Justiça após assumir o mandato.

Outra derrota para o Palácio do Planalto foi a aprovação da emenda que retirou a responsabilidade do Ministério da Agricultura pela demarcação de terras indígenas. A função voltou à guarda da Funai (Fundação Nacional do Índio), que integra o Ministério da Justiça.

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