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Votação da reforma da Previdência na CCJ é adiada para a próxima terça-feira

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR), encerrou a sessão nesta quarta-feira (17) antes da votação do parecer do relator da reforma, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG). O relator pediu mais uma sessão para analisar os pedidos enviados pelos parlamentares. A votação será retomada na próxima terça-feira (23).

A sessão, prevista para começar às 10h, teve início somente às 11h com muito tumulto e barulho de opositores e apoiadores.

Em sua fala, o relator declarou que após diversos embates e reuniões decidiu analisar os pedidos dos colegas para apresentar um texto que “reflita os interesses da sociedade brasileira”.

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“Temos buscado o consenso. Nós observamos que diversos temas foram trazidos pelos colegas deputados, alguns exigem uma análise pormenorizada. Observamos também que foram apresentados 13 votos em separados apresentando temas que também tem sua relevância”, declarou o deputado deputado Delegado Marcelo Freitas.

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Discussão de emendas

As discussões das emendas terminaram às 23h28 de terça (16), após um atraso de 1 hora e 17 minutos, resultado de uma obstrução do PSOL na sessão da comissão no período da manhã. À noite, após o acordo de lideranças, concordou-se que a sessão fosse encerrada por volta das 23h30, após o fim da fala dos parlamentares, e a retomada no dia seguinte com a votação da PEC.

“Hoje iniciamos o dia com a previsão de que só encerraríamos a discussão na semana que vem, então a votação talvez nem na semana que vem ocorresse, então vamos conseguir encerrar essa discussão [nesta terça] e amanhã fazer a sessão que nós temos para iniciar a votação já direto na votação”, disse Francischini.

Para que as discussões pudessem ser encerradas hoje, vários parlamentares favoráveis ao texto abriram mão de suas falas. No início da noite, dos 62 deputados que estavam inscritos a falar a favor da reforma e 65 contra. No total, 19 parlamentares falaram a favor, 55 contra e 14 líderes partidários.

Se a reforma da Previdência for aprovada pela CCJ, segue para a análise de uma comissão especial e, depois, para votação no Plenário da Câmara.

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