Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foram desconvidados para a posse do futuro chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o MRE (Ministério das Relações Exteriores), a decisão de retirar o convite veio da equipe do militar.
ANÚNCIO
O Itamaraty informou, ontem, que o pedido inicial era de que todos os chefes de Estado e de governo dos países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas deveriam ser convidados. Mas que, posteriormente, “foi recebida a recomendação de que Cuba e Venezuela não deveriam mais constar na lista”.
Leia mais:
João de Deus passa segunda noite de prisão em cela isolada; denúncias de abuso sexual passam de 500
Operação Ubirajara mira policiais militares ligados à facção criminosa PCC
Recomendado:
Silvio Luiz morre aos 89 anos em SP; famosos lamentam perda de ‘lenda da narração esportiva’
Caramelo: Felipe Neto revela qual será o destino do cavalo que ficou ilhado em enchente no RS
Caso Miguel: Justiça reduz indenização que deve ser paga à família de menino que caiu de prédio em PE
A justificativa foi apresentada pelo próximo ministro do MRE, Ernesto Araújo, por meio de seu Twitter. “Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse de Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”, escreveu.
Em resposta, o chanceler venezuelano, Jorge Areazza, afirmou que Maduro jamais teve a intenção de comparecer ao evento presidencial.
Pelo Twitter, Bolsonaro escreveu que “regimes que violam as liberdades de seus povos e atuam abertamente contra o futuro governo do Brasil por afinidade ideológica com o grupo derrotado nas eleições, não estarão na posse presidencial em 2019. Defendemos e respeitamos verdadeiramente a democracia”.