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Bolsonaro ‘desconvida’ Cuba e Venezuela da posse presidencial

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba José Cruz/Agência Brasil (Nicolás Maduro); Fernando Medina/Reuters (Miguel Díaz-Canel)

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foram desconvidados para a posse do futuro chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o MRE (Ministério das Relações Exteriores), a decisão de retirar o convite veio da equipe do militar.

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O Itamaraty informou, ontem, que o pedido inicial era de que todos os chefes de Estado e de governo dos países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas deveriam ser convidados. Mas que, posteriormente, “foi recebida a recomendação de que Cuba e Venezuela não deveriam mais constar na lista”.

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A justificativa foi apresentada pelo próximo ministro do MRE, Ernesto Araújo, por meio de seu Twitter. “Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse de Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”, escreveu.

Em resposta, o chanceler venezuelano, Jorge Areazza, afirmou que Maduro jamais teve a intenção de comparecer ao evento presidencial.

Pelo Twitter, Bolsonaro escreveu que “regimes que violam as liberdades de seus povos e atuam abertamente contra o futuro governo do Brasil por afinidade ideológica com o grupo derrotado nas eleições, não estarão na posse presidencial em 2019. Defendemos e respeitamos verdadeiramente a democracia”.

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