Manuscritos apreendidos pela Polícia Civil na casa de Euler Fernando Grandolpho, em Valinhos, fazem referências a duas tragédias em que atiradores acabaram provocando mortes em série. Num dos textos ele faz referência à chacina de Cajazeiras, no Ceará, que aconteceu em janeiro deste ano, quando 14 pessoas foram mortas por criminosos.
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“18, Passei com o meu cão em frente a uma construção ao lado de uma casa Q. Os moradores têm uma veterinária e uma delas gritou com ‘as paredes’: ‘e aí Ceará’, sobre o massacre ocorrido dias atrás”.
Em outro trecho, ele supostamente fala sobre o Massacre de Realengo, em 2011, no Rio, quando 12 adolescentes foram mortos. “Ok. Hj, 31/01/18 passei por lá e falei alto com o celular desligado na orelha E AÍ REALENGO”, escreveu.
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Para a polícia esses dois trechos não indicam que ele tenha prenunciado o ataque à catedral. “São frases desconexas”, disse o delegado Fernando Henrique Ventura.
“É preciso ter muita imaginação, para concluir que isso tem a ver como uma espécie de anúncio das mortes”, afirmou o delegado Hamilton Caviola, que vai conduzir as informações.