O Reino Unido e a Austrália acusaram nesta quinta-feira (4) o serviço de inteligência militar russo, o GRU, de uma série de ataques cibernéticos no mundo todo. De acordo com o secretário de Relações Exteriores de Londres, Jeremy Hunt, o GRU seria o responsável por ataques «indiscriminados e temerários» contra instituições, empresas e veículos de imprensa.
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Entre os alvos, estariam a WADA (Agência Mundial Antidoping), os sistemas públicos de transporte da Ucrânia e a campanha às eleições presidenciais nos Estados Unidos, em 2016.
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O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, e a ministra das Relações Exteriores do país, Marise Payne, fizeram uma declaração conjunta dizendo que a Rússia é «responsável por este modelo de atividade cibernética danosa». Morrison negou que a Austrália tenha sofrido impactos significativos com os ataques, mas ressaltou que eles causaram prejuízos econômicos e atingiram civis em vários locais. Já o Reino Unido, por sua vez, vinha acusando Moscou de envenenar o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia em Salisbury. Agora, as acusações foram ampliadas e incluem os ataques cibernéticos mundiais.
Após as denúncias do Reino Unido e da Austrália, a Holanda também passou a acusar a Rússia de um ataque contra a Opac (Organização para a Proibição das Armas Químicas), cuja sede fica em Haia. O Ministério da Defesa do país informou em um comunicado que excluiu quatro agentes de inteligência russa devido ao atentado cibernético.