A ainda baixa doação de órgãos e tecidos no país diante da necessidade impede que a fila de transplantes caia. No primeiro semestre deste ano, cerca de 15 mil pacientes entraram nas listas de espera por uma doação, mas o total de procedimentos foi menor: 11.653, dos quais 4.257 de órgãos e 7.396 de córneas.
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O alerta é feito pela ABTO (Associação Brasileira de Doação de Órgãos) para conscientizar a população da importância de doar órgãos, objetivo do Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado hoje.
O Brasil tem, atualmente, 32.716 pacientes cadastrados em lista de espera de transplante.
Segundo o diretor técnico da Central de Transplantes de São Paulo, João Luís Erbs, a maior necessidade é de rins: há mais de 21 mil pessoas na fila à espera desse órgão, que pode ser doado por uma pessoa viva. E o total de transplantes renais no primeiro semestre caiu 3.6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Um dos maiores fatores que contribui para esse reduzido número de procedimentos é a falta de conscientização dos familiares e responsáveis do doador, que acabam barrando por não saberem se o paciente queria ou não doar, afirma Clovis Klock, presidente da SBP (Sociedade Brasileira de Patologia) (leia ao lado).
No dia 18 de novembro, acontecerá a Corrida Pela Doação de Órgãos, com apoio do Metro Jornal. Qualquer pessoa pode participar. Mais informações em www.corridapeladoacao
deorgaos.com.br.
Para tirar dúvidas sobre o tema, acontece hoje na estação Clínicas do Metrô uma ação com médicos e pacientes que realizaram transplante. Apareça! E seja um doador.
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Para doar, basta querer e avisar família
Para ser doador de órgãos, não precisa assinar nenhum papel. Mesmo a indicação de que é o desejo da pessoa em documentos como RG e CNH não basta. Só com autorização da família é que a doação é efetivada, diz o presidente da ABTO, Paulo Pêgo Fernandes. Portanto, ressalta ele, é importante avisar aos familiares o desejo de ser doador.
