A taxa de analfabetismo no País ficou em 7%, em 2017, não cumprindo a meta intermediária do Plano Nacional de Educação, que determinou a redução da taxa para 6,5%, em 2015.
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O índice ainda está longe do objetivo de erradicação do analfabetismo até o fim da vigência do Plano, em 2024.
Os dados fazem parte da PNAD Contínua, que ouviu pessoas com 15 anos ou mais, e foram divulgados pelo IBGE, nesta sexta-feira.
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Em 2017, as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste já apresentavam taxas menores que a meta intermediária e caminhavam para a erradicação em 2024.
Norte e Nordeste, no entanto, se deparam com outro panorama: taxas super elevadas, o que mostra uma desigualdade social.
Para a analista do IBGE, Marina Águas, a erradicação do analfabetismo vai depender das políticas públicas.
No ano passado, 25 milhões de pessoas de 15 a 29 anos de idade não frequentavam escola, cursos pré-vestibular, técnico de nível médio ou de qualificação profissional e não haviam concluído uma graduação.
Desse total, 64,2% de pessoas eram negras ou pardas.
As razões mais frequentes alegadas foram motivo de trabalho, falta de interesse em estudar e falta de tempo por ter que cuidar dos afazeres domésticos.
A PNAD Contínua mostra ainda que 95,5 por cento das crianças de 6 a 10 anos estavam adequadamente nos anos inicias do fundamental, enquanto 85,6 por cento das pessoas de 11 a 14 anos de idade frequentavam os anos finais.