Nos bloquinhos de rua, não pode faltar muito glitter, adereços e fantasias. No período do Carnaval, esses itens são muito procurados e, em São Paulo, a rua 25 de março é o destino favorito dos foliões para garantir as peças brilhantes. Mas não é o único. O mercado informal, principalmente via internet, tem ganhado espaço, e muitos jovens estão oferecendo produtos para garantir uma renda extra nesse período do ano.
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A bióloga Bianca Ganso, de 26 anos, começou a atuar no ramo em dezembro de 2016. Ela vende, utilizando as redes sociais, tiaras, saias de tule e cílios postiços personalizados.
«A ideia surgiu porque eu sempre gostei muito de me montar, fazer maquiagem e personalizar acessórios. Em 2016 eu me formei em Biologia e precisava de uma grana porque não consegui emprego na área. Foi ai que minhas amigas deram a ideia já que todo mundo sempre curtiu o que eu fazia pra mim».
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Bianca estima que arrecada de R$ 2 mil a R$ 3 mil e que, apesar de começar as vendas voltadas apenas para o Carnaval, acaba recebendo pedidos o ano todo.
Raphaela Palacio, de 20 anos, também resolveu se arriscar no mundo das fantasias e adereços. Nesse ano, a professora começou a vender tiaras de gato, unicórnio, coelho e noiva, além das super-requisitadas saias de tule.
Segundo ela, a motivação foi porque, por trabalhar como professora freelancer, na época das férias é quando mais falta dinheiro. Ela começou as vendas essa ano, mas se disse surpresa com o número de pessoas interessadas.
«Antes de decidir vender acessórios para o Carnaval, eu acompanhei muitas publicações de meninas procurando tais adereços e ao postar nas redes sociais, no mesmo dia já recebi algumas encomendas».
E é claro que no Carnaval de 2018 as fantasias com temática de signos não vão faltar nas ruas. Pensando nisso, Tainá Espinosa começou a vender no Facebook acessórios para cabeça diversos, mas principalmente com o tema do zodíaco.
«Nos anos anteriores eu mesma produzia as minhas fantasias e acessórios, ou por falta de grana ou por não encontrar especificamente o que eu queria. Tudo foi muito elogiado, tanto na internet quanto nos próprios bloquinhos. Meus amigos já me incentivavam a fazer a mais pra comercializar, então esse ano resolvi colocar em prática».
O objetivo das vendas era apenas arrecadar um dinheiro para curtir o Carnaval, mas a procura tem sido mais alta que o esperado. «Só uma semana de divulgação e venda já deu pra perceber que vai dar pra fazer uma graninha a mais com isso».