As multas por ultrapassar o semáforo vermelho cresceram 2,9% no primeiro mês deste ano na capital paulista sobre janeiro do ano passado, segundo dados do Painel da Mobilidade Segura.
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E um dado chama a atenção: a maior parte das infrações flagradas por radares na cidade foi à noite. Levantamento do Metro Jornal mostra que, no período entre as 22h e as 5h, quando está mais escuro, foram aplicadas 64% das multas neste ano (veja quadro abaixo).
Desde março de 2014, equipamentos com tecnologia capaz de enviar os dados capturados pelos radares à noite para digitalização passaram a ser instalados na cidade, possibilitando que os flagrantes noturnos fossem convertidos em multa.
Mas à noite há maior risco de assaltos em cruzamentos. Como prevenir esse risco sem ser multado?
O coordenador do curso de segurança do trabalho da Unicid, Maurício da Silva Lazzarin, 49 anos, dá algumas dicas. “Se percebe que está próximo a semáforo que vai fechar, o motorista deve reduzir ao máximo a velocidade, para diminuir o tempo parado”, disse. Outra recomendação é manter a atenção para perceber movimentações suspeitas.
Ao menos um alento: se o farol está piscante ou apagado e há um radar no cruzamento, não haverá multa, pois, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), nesse caso o radar também não funciona, por ser acoplado ao mesmo controlador.
Questionada se houve reforço de fiscalização que justificasse o aumento das multas, a CET disse que “o comportamento do condutor precisa ser levado em consideração e é determinante para o cumprimento das regras de trânsito”.
