Brasil

Cunha trabalha oito horas por dia nos reparos da estrutura da prisão

Seis meses depois da prisão do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a reportagem da BandNews FM revela como é a rotina do primeiro presidente da Câmara condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

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O peemedebista, detido pela Lava Jato em 19 de outubro do ano passado, foi obrigado a trocar o cargo no Legislativo, com direito a assessores, verbas e mordomias como uma residência oficial em Brasília, por um trabalho de até 8 horas diárias na prisão.

Ele atua no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, nos reparos da estrutura da prisão.

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Com uma jornada de 44 horas semanais, o político é o responsável pelos reparos no corredor onde está preso, ganhando o direito de reduzir um dia de prisão para cada três trabalhados.

Ele também participa de um programa de leitura, outra forma de redução da pena. O peemedebista já foi condenado a 15 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Fontes ouvidas pela BandNews FM relataram que Cunha demonstra frieza na cadeia e não teria esboçado reação nem mesmo quando soube que a esposa, Claudia Cruz, sofreu um acidente, em janeiro deste ano.

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O diretor do Departamento Penitenciário do Paraná, Luiz Alberto Cartaxo, garante que Cunha recebe a assistência necessária e que ele se comporta como os demais presos da Lava Jato, sem nunca ter criado um problema na cadeia.

No corredor onde Eduardo Cunha está detido, estão mais oito réus da Lava Jato, entre eles o ex-ministro José Dirceu, os ex-deputados federais Luiz Argôlo e André Vargas e o ex-senador Gim Argello.

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