Está marcado para esta quarta-feira, às 11 horas da manhã a votação no plenário do Senado que vai definir a entrada ou não de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal.
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O ministro licenciado foi sabatinado na Comissão de Constituição de Justiça do Senado terça-feira.
Com o placar de 19 votos a 7, os senadores aprovaram o nome de Moraes para ocupar o posto deixado por Teori Zavascki.
Ao longo de quase 12 horas, ele foi questionado sobre a suspeita de advogar para uma empresa ligada à facção criminosa PCC; a respeito da atuação, no STF, do escritório de advocacia da família dele; e das acusações de plágio em trabalhos acadêmicos.
Segundo a colunista da BandNews FM Dora Kramer, Alexandre de Moraes se saiu bem em grande parte das respostas, principalmente nas questões jurídicas.
No entanto, Moraes não convenceu quando foi questionado sobre a tese acadêmica que ele mesmo escreveu em que afirma que quem já ocupou um cargo de confiança não pode ser indicado pelo governo ao STF.
Para Dora Kramer, mesmo que em uma tese acadêmica, Alexandre de Moraes admite que a indicação dele pode gerar desconfiança.
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Mesmo com mais de 11 horas de duração, a sessão na CCJ foi em ritmo acelerado, com somente uma pausa de 10 minutos.
O cientista político e professor Fundação Getúlio Vargas Cláudio Couto sugere mudanças nesse rito de escolha para um ministro do STF.
Ele diz que não é necessário um processo tão rápido para a escolha de um novo nome e que a sociedade deve ter um tempo maior para conhecer o candidato.
Saber as posições jurídicas do indicado à vaga no STF é a principal função da sabatina, lembra a coordenadora do Supremo em Pauta e professora da Fundação Getúlio Vargas Eloísa Machado, que considerou a sessão de hoje morna.
