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Conselho vê ‘inconsistências’ e adia resultado no Equador

Os equatorianos terão de esperar ao menos mais três dias para saber se já possuem novo presidente ou se a disputada irá para o segundo turno.

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O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) disse ontem ter encontrado “inconsistências” em cerca de 12% dos votos e por isso precisará de prazo maior para a apuração, que deve terminar na quinta-feira.

O órgão tem sido pressionado pela oposição para que fraudes eleitorais sejam investigadas. Os resultados parciais apontam para disputa acirrada e a eleição pode ser decidida voto a voto.

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Com 88,77% das urnas apuradas até a noite de ontem, o candidato governista de esquerda Lenín Moreno lidera com 39,13% dos votos, enquanto o de centro-direita, Guillermo Lasso, tem 28,31%.

No Equador, as eleições são decididas no primeiro turno se um dos candidatos alcança 40% dos votos e tem diferença de 10% em relação ao segundo colocado.

De acordo com o presidente do CNE, Juan Pablo Pozo, 5,49% das atas que ainda precisam ser apuradas apresentam diferenças entre o número de eleitores e o de votos registrados, 1,45% está ilegível, 2,43% estão “em processamento por mal corte” e 0,30% não tem a assinatura do presidente ou do secretário da mesa eleitoral. Outras 1,76% das cédulas estão chegando de diferentes países.

Os dois candidatos com mais votos serão convocados pelo CNE para que seja explicado como está sendo feita a apuração e as razões pelas quais ainda não se pode falar se haverá ou não segundo turno, pois “apenas com 100%” dos votos será possível anunciar um resultado.

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