O motorista desembolsou, em média, 6,42% a mais no ano passado para manter o carro em relação a 2015. Segundo dados da inflação do carro, calculada pela Agência Autoinforme, um veículo pequeno, de R$ 30 mil a R$ 50 mil, gastou em 2016 R$ 15,7 mil, ou R$ 1.310,00 por mês, levando em conta despesas com combustíveis, peças de reposição, serviços de oficina, seguro e impostos.
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A alta ficou próxima da inflação medida pelo IPCA em 2016, de 6,29%, e bem abaixo do índice recorde, de 12,95%, registrado pela agência em 2015.
Apesar da desaceleração no ano, dezembro registrou a segunda maior alta de 2016: 1,6%. Os combustíveis, que representam cerca de 30% do gasto total, elevaram mais uma vez a inflação do carro no mês. E a tendência é que essa despesa continue a pesar no bolso do motorista.
Durante 2016, o preço do álcool oscilou conforme a safra e entressafra da cana de açúcar. Na entressafra, entre janeiro e março, o combustível chegou a acumular alta de 9,5%. De abril a agosto, passou a registrar quedas mensais, com um recuo de 7,2% no ano. A partir de setembro, voltou a subir e atingiu a maior alta em dezembro, 6,5%, fechando o ano com uma valorização de 9%, segundo os cálculos da Agência Autoinforme.
Já a gasolina aumentou nos três primeiros meses do ano. Após oscilações, com quedas entre abril a agosto, o preço não parou de subir e encerrou 2016 com alta de 3,76%.
Os preços dois combustíveis seguem em alta em 2017. Segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o litro da gasolina atingiu R$ 3,774 na última semana, aumento acumulado no ano de 0,51%. No período, o etanol subiu 3%, a R$ 2,931.
Segundo a Autoinforme, o item com maior alta no ano passado foi a pastilha de freio, 10,5%, seguida por álcool (9%), amortecedores (8,37%) e pneus (7,59%).
