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Polícia prende irmãos suspeitos de sonegar R$ 100 mi

Três irmãos, suspostamente sócios da empresa Whargo Recicláveis, em Contagem, na região metropolitana de BH, foram presos ontem suspeitos de comandar um esquema de sonegação fiscal responsável por um prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 100 milhões.

A força-tarefa formada pelo Ministério Público de Minas, Secretaria de Estado da Fazenda e a Polícia Civil  cumpriu, além das prisões, 11 mandados de busca e apreensão em Contagem, Juiz de Fora, Pará de Minas, Pirapetinga e Caieiras, no interior de São Paulo.

De acordo com as investigações, os acusados operam desde 2009 um complexo esquema de sonegação fiscal que se valia de cerca de 15 empresas de fachada registradas nos Estados da Bahia e do Rio de Janeiro. Elas simulavam a venda de produtos à Whargo contribuindo para que ela reduzisse o imposto devido ao governo. Também como parte da fraude eram realizadas vendas sem emissão de nota fiscal. Além do crime tributário, os envolvidos no esquema são investigados por lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Uma das evidências da lavagem de dinheiro é o valor de R$ 2,5 milhões, em notas de R$ 100, apreendidos ontem no banheiro da casa de um dos três sócios da empresa, em um condomínio de luxo, em Contagem. Os investigadores também encontraram  cerca de 250 cheques em Pará de Minas, com valores entre R$ 20 mil e R$ 30 mil cada. “As apurações alcançarão não apenas os três irmãos presos, mas todos os laranjas que cederam seus nomes a troco, muito provavelmente, de benefício financeiro, como também os contadores que participaram do esquema”, explicou o promotor Fábio Reis.

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