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Trump faz novas mudanças na equipe para salvar campanha turbulenta

O candidato presidencial republicano Donald Trump decidiu fazer mudanças em sua turbulenta campanha, contratando o diretor do site conservador “Breitbart News”, Stephen Bannon, como diretor-executivo e promovendo Kellyanne Conway, uma estrategista política e especialista em pesquisas, para gerente de campanha.

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As mudanças chegam no momento em que pesquisas de opinião de voto mostram Trump – um rico empresário de Nova York que jamais ocupou um cargo público – atrás da candidata democrata Hillary Clinton na corrida da eleição presidencial de 8 de novembro.

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Trump vem deparando com uma avalanche de críticas de republicanos devido ao seu estilo de campanha indisciplinado e à sua recusa em se ater a uma mensagem política.

Ele ficou sob fogo cerrado por causa de uma longa discussão com a família muçulmana de um soldado norte-americano morto em ação no Iraque e de sua acusação sem fundamento de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e Hillary são cofundadores do Estado Islâmico. Mais tarde Trump recuou de seus comentários sobre o grupo militante.

As alterações na equipe, relatadas primeiramente pelo diário “Wall Street Journal”, marcam a segunda vez em dois meses em que Trump faz uma grande reformulação na liderança de sua campanha. Em junho, ele demitiu o assessor de longa data Corey Lewandowski do posto de gerente de campanha e deu mais poder ao assessor sênior Paul Manafort.

O comunicado do comitê de Trump informou que Manafort irá continuar como chairman e estrategista-chefe. O comitê também disse que irá realizar sua primeira grande compra de espaço para comerciais televisivos ainda nesta semana.

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Roger Ailes, que renunciou à presidência da Fox News após múltiplas acusações de assédio, também entrou na equipe. Responsável por suavizar a imagem de Richard Nixon nas eleições de 1968, Ailes ajudará Trump a se preparar para os  debates contra a democrata Hillary Clinton, segundo o “New York Times”. 

Amigo de Trump perdoa dívida de US$ 25 milhões

O governador de Nova Jersey, Chris Christie, perdoou uma dívida de US$ 25 milhões de seu “amigo do peito”, o republicano Donald Trump. Na verdade, a dívida era dos cassinos de Trump junto ao governo do Estado e referente ao montante de impostos não recolhidos entre 2002 e 2006 que, somados a juros e multas, chegou a  US$ 30 milhões.

Christie iniciou seu mandato de governador em 2005. No ano seguinte, o Estado decidiu que consideraria ofertas para um acordo da dívida. E em dezembro de 2011, depois de seis anos nos tribunais, o Estado concordou em receber apenas US$ 5 milhões, ou cerca de 17% do valor que os cassinos deviam. 

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