Além do grupo preso na Operação Hashtag, a PF (Polícia Federal) monitora dezenas de outros brasileiros admiradores do grupo terrorista islâmico. Os candidatos a terroristas já não celebram nas redes sociais cada atentado cruel e covarde, mundo afora. Todos estão quietos, temendo a prisão. As informações são do colunista do Metro Jornal Cláudio Humberto. Leia a coluna completa aqui.
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A PF é que comemorou, no domingo (31), a prisão do terrorista sírio Jihad Ahmad Deyab, que sumiu do Uruguai e apareceu na Venezuela. Preso em 2002 no Paquistão e levado a Guantánamo, Jihad Diyab ganhou asilo no Uruguai do ex-presidente José Mujica, em 2014.
Ligado ao grupo fundamentalista Osbat al-Ansar, Diyab é apontado pelos EUA como falsificador a serviço do terrorismo, e de “alto risco”.
A PF acha que o terrorista sírio não passou pelo Brasil para chegar à Venezuela: ele teria sido preso tão logo entrasse em território brasileiro.
Os dois últimos brasileiros presos na Operação Hashtag foram levados ao presídio em Campo Grande, juntando-se aos outros dez terroristas.
Operação
Na Operação Hashtag foram presos 12 suspeitos de planejar atentados. Eles estão todos em um presídio de segurança máxima em Campo Grande, em celas individuais, onde ficarão à disposição da Justiça pelo menos até o fim dos Jogos Olímpicos do Rio.
Entre os presos está Levi Ribeiro de Jesus, apontado pelo ministro da Justiça como um dos líderes do grupo. Ele foi flagrado tentando comprar pela internet um fuzil AK-47.