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Recessão pode até ser maior do que nos anos 30, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil enfrenta a crise mais intensa de sua história e que não será uma surpresa se o recuo da economia neste ano for o maior desde que o PIB começou a ser calculado no país.

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“Vamos aguardar, mas não será surpresa se a contração deste ano for a mais intensa desde que o PIB começou a ser medido no início do século 20, até maior do que nos anos 30. Esta é uma crise que gerou 11 milhões de desempregados. Então, nós temos que reverter esse processo”, afirmou.

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O ministro disse, no entanto, que o crescimento econômico pode surpreender nos próximos trimestres caso sejam aprovadas as medidas do governo no Congresso. Meirelles afirmou  que as medidas continuam, mas não deu detalhes nem anunciou novidades. “Os investidores já começam a botar a cara para fora da caverna”, acrescentou o ministro.

O ministro acompanhou o presidente interino, Michel Temer, que se reuniu com empresários no Palácio do Planalto. Temer afirmou que a participação da iniciativa privada é fundamental para a criação de empregos. Ele disse ainda que a equipe econômica têm trabalho para reverter a situação complicada herdada da presidente afastada Dilma Rousseff, mas ponderou que os resultados não virão da noite para o dia.

Em seu discurso, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, que organizou o encontro, cobrou cinco pontos essenciais para a indústria. Entre eles, o não aumento de impostos, que foi centro da campanha entidade contra o governo de Dilma. “Se o governo precisa de arrecadação, ministro Meirelles, a solução é o crescimento”, disse. 

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