O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou ontem, por unanimidade, a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco, mediante condições acordadas incluindo restrição para o Bradesco comprar outras instituições financeiras no país nos próximos 30 meses. Os clientes do HSBC devem ser migrados para o Bradesco a partir de outubro, quando a marca deve começar a desaparecer, segundo o banco brasileiro.
Em seu voto, o relator do caso no Cade, conselheiro João Paulo de Resende, explicou ter incluído a restrição no Acordo em Controle de Concentração para fazer frente ao impacto da operação no grau de concentração do setor bancário. Resende explicou, porém, que existem algumas exceções ao veto, como a de uma eventual determinação do Banco Central. Segundo o Cade, o Bradesco terá de explicar a clientes como funciona a portabilidade de serviços financeiros, caso prefiram mudar de banco. Também terá de abrir mão de taxas nos processo de portabilidade se o cliente se mudar para um banco menor.
