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Policiamento no campus da USP ainda divide opiniões

Agentes da PM estavam dentro da base comunitária | André Porto/Metro
Agentes da PM estavam dentro da base comunitária | André Porto/Metro

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Dois meses depois de iniciado o novo modelo de policiamento na Cidade Universitária, inspirado no modelo japonês Koban, a comunidade local ainda se divide quanto à aprovação e à sensação de segurança trazida pelo sistema.

Algumas pessoas têm se sentido mais seguras após a implantação da medida. “A gente vê muita moto e tem a base comunitária também”, conta o estudante Pedro D’Angelo, 20 anos. “Vi que em uma página sobre segurança no Facebook têm relatado menos casos desde que eles chegaram”, diz o  estudante Bruno Guerrier.

De fato, a Secretaria de Seguranca Pública anunciou que houve queda de 23% no número de roubos e de 13,5% no total de furtos na região em setembro em relação a igual mês do ano passado. Além disso, a secretaria ressalta que não houve nenhum estupro registrado – em setembro de 2014, houve um caso.

Outros, porém, não têm percebido grande mudanças no policiamento. “Vejo a base móvel, mas acho que continua a mesma coisa. Não percebi diferença”, afirma o estudante Tiago Mendes, de 26 anos.

O professor da Faculdade de Economia e Administração, Pedro Garcia Duarte, 38 anos, traz ainda outro questionamento. “A gente nunca sabe se os casos diminuíram ou se as pessoas reportaram menos.”

Em cerca de uma hora e meia, a reportagem do Metro Jornal encontrou apenas uma base móvel da PM circulando pelo campus.

A secretaria informou que a Cidade Universitária tem 62 policiais, divididos em três equipes policiais do patrulhamento, um trailer da PM, uma Base Comunitária Móvel, além de agentes de moto. 

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