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Michel Temer defende candidatura própria do PMDB em 2018

Líderes do PMDB adotam discurso de independência em congresso | José Cruz/Agência Brasil
Líderes do PMDB adotam discurso de independência em congresso | José Cruz/Agência Brasil

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Os líderes do PMDB adotaram um discurso de independência em relação ao governo durante um Congresso da Fundação Ulysses Guimarães, em Brasília, nesta terça-feira. Interrompido por manifestantes pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu a candidatura própria da legenda em 2018.

O político disse ainda que ele não será o candidato, porque está encerrando a vida pública.

Em entrevista ao chegar ao evento, perguntado sobre a opinião de integrantes do partido que defendem que o PMDB deixe o governo, Temer disse que “mesmo as pessoas que querem a saída do governo querem colaborar com o país”. “Esse programa que estamos fazendo é um programa para o país”, acrescentou.

No congresso, está sendo debatido o programa Uma Ponte para o Futuro, documento com propostas de peemedebistas para tirar o Brasil da crise. A proposta final será encaminhada à Executiva Nacional do PMDB. “A ideia é que hoje nós possamos começar a discussão e entregar aos membros da Fundação, a todo partido e, em particular, a todos os setores da sociedade para que haja uma longa discussão dos temas oferecidos. Ou seja, nós queremos fazer do PMDB um partido. E partido, vocês sabem, vem de parte. É uma parcela da opinião pública que pensa de uma determinada maneira e quer chegar ao poder”, afirmou Michel Temer.

Na chegada ao encontro, o vice-presidente foi recebido aos gritos de “Brasil pra frente, Temer presidente!”.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), afirmou que “o Brasil vive um momento complicado e o PMDB está fazendo a sua parte, está apresentando à nação um programa. Mesmo que não haja convergência sobre todos os pontos do programa, o PMDB está, sim, fazendo a sua parte”.

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Análise de vetos

Renan disse ainda que nesta terça-feira haverá uma sessão no Congresso Nacional para análise de vetos presidenciais. Segundo o presidente do Senado, todos os vetos que estão trancando a pauta devem ser apreciados. “Em seguida, nós vamos convocar sessões do Congresso para apreciar tudo o que diz respeito ao Orçamento de 2016. A LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] já está pronta para votar. Se houver condições, nós votamos hoje. Se não der, vamos convocar uma sessão ou para amanhã ou para a semana seguinte para votarmos essas matérias orçamentárias todas”.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), também esteve presente. Ele já anunciou o rompimento com o governo e defende que o PMDB tenha a mesma postura.

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