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Força aérea da França volta a bombardear Estado Islâmico na Síria

O presidente francês François Hollande com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês | Philippe Wojazer/Reuters
O presidente francês François Hollande com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês | Philippe Wojazer/Reuters

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A aviação francesa bombardeou novamente o principal reduto do grupo extremista Estado Islâmico no Norte da Síria, destruindo um centro de comando e um centro de treinamento, anunciou o Estado-Maior das Forças Armadas da França.

A ofensiva, iniciada à 0h30 GMT (22h30 de segunda-feira no horário de Brasília), foi integrada por 10 caças – Rafale e Mirage 2000 – que partiram dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia. Eles lançaram 16 bombas, uma missão similar a de domingo à noite.

«Ambos objetivos foram alcançados e destruídos simultaneamente», disse o ministério da Defesa da França, em comunicado. «O ataque, que aconteceu em coordenação com as forças americanas, teve como alvos locais identificados durante missões de reconhecimento realizadas anteriormente pela França», completou.

“As Forças Armadas francesas fizeram, pela segunda vez no espaço de 24 horas, um ataque aéreo contra o Daech [nome do Estado Islâmico em árabe] em Raqa, na Síria», informou o Estado-Maior, em comunicado.

A aviação francesa já tinha feito, na madrugada dessa segunda-feira (16), bombardeios contra a cidade de Raqa, em resposta aos atentados terroristas em Paris na sexta-feira, em que morreram pelo menos 129 pessoas e mais de 400 ficaram feridas.

O ataque foi realizado por “dez aviões caça – Rafale e Mirage 2000 –, a partir dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia”. Eles lançaram 16 bombas, numa missão semelhante à que foi feita na madrugada de ontem.

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«Os dois alvos foram atacados e destruídos simultaneamente”, acrescenta o texto.

«Conduzido em coordenação com as forças norte-americanas, o ataque teve como alvo locais identificados durante missões de reconhecimento previamente feitas pela França”, segundo o texto.

O presidente francês, François Hollande, anunciou que a resposta seria “implacável” após os atentados de sexta-feira, os mais sangrentos cometidos no país.

Os atentados de Paris foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Desde os atentados, os Estados Unidos e a França decidiram aumentar as trocas de reconhecimento sobre potenciais alvos.

A França vai intensificar as operações contra o Estado Islâmico na Síria, graças às informações obtidas e ao deslocamento do porta-aviões Charles de Gaulle, que vai triplicar a capacidade de ataques.

Rússia dispara mísseis de cruzeiro contra Estado Islâmico

O Exército russo realizou nesta terça-feira um “número significativo” de ataques aéreos contra bases do grupo terrorista Estado Islâmico em Raqqa, na Síria, informou um oficial dos Estados Unidos a agências internacionais.

Antes dos ataques, autoridades russas avisaram o governo norte-americano que iriam usar mísseis de cruzeiro lançados a partir do mar como bombardeiros de longo alcance.

A informação surgiu logo após a confirmação do caráter terrorista do acidente com o Airbus A321 da empresa russa Kogalymavia sobre a Península do Sinai, em 31 de outubro. O presidente russo Vladimir Putin afirmou que iria efetuar ações de retaliação contra os terroristas, principalmente intensificar os bombardeios contra as posições do Estado Islâmico e outros grupos terroristas na Síria.

O Ministério da Defesa da Rússia ainda não confirmou os ataques de mísseis.

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