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Em SP, dois caminhões entalam em pontes e viadutos por mês

Dois caminhões por mês entalam em pontes e viadutos na cidade de São Paulo. Estruturas obsoletas e falta de fiscalização são as principais causas.

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Segundo especialistas ouvidos pela BandNews FM, uma das explicações para ocorrências desse tipo é que muitas dessas estruturas são antigas, já que grande parte foi construída nos anos 60.

Nas construções de pontes e viadutos modernos, a recomendação é que a distância entre o chão e a ponte seja de, no mínimo, 5,5 metros.

Na Marginal do Tietê, a ponte Orestes Quércia e a Julio de Mesquita Neto estão dentro desses parâmetros.

As da Casa Verde, do Piqueri, do Limão, da Vila Maria, Cruzeiro do Sul, Freguesia do Ó e das Bandeiras estão todas abaixo do mínimo exigido.

Especialistas sugerem a colocação de sensores de altura e de vigas de sacrifício, que são estruturas metálicas colocadas antes que os caminhões entrem em locais onde não conseguirão passar, para solucionar o problema no curto prazo.

De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), as vigas de sacrifício existem apenas na Avenida do Estado e na entrada de túneis.

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Além disso, a CET admitiu que não há mais sensores de altura em funcionamento na cidade, mas informa que há um projeto para colocar os dispositivos em 20 pontos.

Em 2009, 4 sensores estavam instalados na Marginal do Tietê, que foram desativados durante a reforma para aumentar o número de faixas.

Especialistas ouvidos pela BandNews FM afirmaram que trabalhos de recapeamento mal feitos também podem aumentar a altura do pavimento, o que, com o tempo, pode reduzir o espaço embaixo das pontes e viadutos.

Outro aspecto que precisa ser revisto é a fiscalização e o estímulo ao uso do Rodoanel, que tiraria os caminhões de dentro da cidade.

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