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Casos de dengue na cidade de São Paulo seguem mais altos que em 2014

Apesar de os dados da Prefeitura de São Paulo mostrarem que os casos de dengue têm diminuído, os números continuam mais altos do que no mesmo período de 2014. Entre 12 de abril e 30 de maio, data do último balanço, a alta foi de  111,8%.

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O número de casos confirmados tem diminuído gradualmente (veja quadro). Porém, em comparação com o ano passado, os números continuam altos. De 12 de abril a 30 de maio, período em que as temperaturas começam a baixar, foram confirmados 40.031 casos contraídos na cidade; no mesmo período de 2014, foram 18.901 casos.

Por esse motivo, a Secretaria Municipal de Saúde alerta que a prevenção deve se manter durante todo o ano, para evitar novas epidemias durante o verão.

Segundo o coordenador das Ações de Combate ao Aedes aegypti, Alessandro Giangola, no inverno as pessoas até esquecem que a dengue existe. “Mas o mosquito não deixa de se reproduzir, apenas reduz a intensidade.”

Ele explica que os ovos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, podem durar até um ano. Em uma temperatura ambiente (cerca de 26ºC), os ovos eclodem. Então, caso haja água acumulada no inverno, os ovos, mesmo que imperceptíveis, continuam lá.

Giangola afirma que houve um aumento muito grande dos criadouros. “Em 2015, o índice de pratinhos de plantas com larvas aumentou mais de 200%.”

Na cidade, a última morte confirmada em decorrência da dengue foi de uma jovem de 14 anos em Santo Amaro, em 17 de maio. Ao todo, foram 21 óbitos neste ano contra 14 ao longo de 2014.

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A secretaria continua visitando casas no inverno para identificar e eliminar possíveis criadouros, além de alertar a população.

Dengue arte

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