Brasil

Presos da Lava Jato recebem visitas pela primeira vez

Apesar de perderem regalias que tinham na sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR), os presos da operação Lava Jato encontraram vantagens no Complexo Médico Penal em Pinhais, na região metropolitana, para onde foram transferidos no final do mês passado.

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Familiares de 8 dos 11 detidos fizeram na última sexta a primeira visita ao complexo. Ao contrário da PF, onde só conversavam no parlatório, separados por um vidro, eles se reuniram por duas horas e meia em um pátio coletivo e almoçaram juntos.

O encontro na véspera da Páscoa foi o primeiro em quase duas semanas porque os visitantes precisam fazer cadastramento prévio. Os executivos João Auler, da Camargo Corrêa, e Sérgio Mendes, da Mendes Júnior, além do lobista Fernando Baiano, ainda não receberam visita devido a esse detalhe burocrático.

Sem ovo de Páscoa

A visita no complexo permitiu almoço especial, mas preservou restrições. Não há visitas íntimas.

Quanto à alimentação, um cardápio afixado no mural da unidade informava que era permitido levar arroz ou macarrão, carne ou peixe e maionese.

A mãe de um preso “comum” contou à Band TV que familiares chegaram a levar ovos de Páscoa e produtos refinados, mas foram barrados na portaria. “Dá impressão que trouxeram coisa da Suíça. [Ovo de Páscoa] voltou. Mas as mulheres trouxeram”, disse ela.

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Além dos itens para o almoço, os detentos podem ganhar quantias limitadas de bolo, sanduíches, frutas e chocolate para levar à cela.

Enquanto na carceragem em Curitiba eles recebiam  regularmente livros, revistas e jornais, no presídio isso é proibido, mas eles têm acesso a uma biblioteca.

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