Uma das principais apostas da prefeitura para aumentar o respeito dos motoristas às faixas e corredores exclusivos de ônibus foi brecada. O TCM (Tribunal de Contas do Município) suspendeu na quinta-feira a licitação para a compra de 300 radares do tipo LAP (leitor de placa) que seriam instalados em ônibus.
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Para a implantação dos “ônibus dedos-duros” a Secretaria dos Transportes previa desembolsar R$ 43,2 milhões, por um contrato de quatro anos.
Na decisão, o tribunal questiona a falta de detalhamento do custo de cada equipamento e pede detalhes sobre as especificações técnicas dos radares, conforme exigido em decreto municipal.
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Além disso, a Secretaria dos Transportes precisa apresentar os critérios usados para avaliar a saúde financeira da empresa que vencer a licitação. A pasta dos Transportes tem 15 dias para prestar os esclarecimentos.
Além da flagrar quem invade as vias para coletivos, os “radares ambulantes” também são capazes de fiscalizar desrespeito ao rodízio e identificar veículos roubados.
Com eles, a prefeitura pretende inibir motoristas que saem da faixa exclusiva quando sabem que estão se aproximando de um radar e retornam para a via depois de passar pelo equipamento. A Secretaria dos Transportes afirma que irá prestar todos os esclarecimentos.
Modernização
A instalação dos radares móveis faz parte do plano de modernização dos cerca de 15 mil ônibus da frota municipal. A prefeitura estuda exigir ar-condicionado em todos os ônibus. A exigência pode constar dos novos contratos com as empresas. No mês passado, 20 coletivos começaram a circular com wi-fi gratuito.