Todas as regiões de São Paulo vão receber os espaços liberados pela prefeitura para a realização de bailes funk. Segundo a administração municipal, 600 “pancadões” são promovidos de quinta a domingo na cidade com um público médio de 5 mil jovens.
A ausência de segurança e a dificuldade para dormir transformam a alegria dos jovens em dor de cabeça para os moradores, que reclamam do som alto, tumulto e barulho durante a madrugada.
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O secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, Antônio Pinto, conta que os eventos terão esquema de segurança e restrição de idade, além de integração entre as comunidades participantes.
«É quase 1 milhão de jovens nas ruas todo final de semana, e o que nós estamos proporcionando é a possibilidade desse jovens poderem ter atividades de lazer, mas com segurança».
O projeto foi feito em conjunto com os organizadores dos “pancadões” que, segundo o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, se mostraram animados com a ideia.
Antônio Pinto afirmou também que, assim como o funk, o samba já teve a mesma imagem negativa. «As escolas de samba que, hoje, são parte da cultura, são parte da expressão cultural do país, também já foram caso de polícia. Vários fundadores de escola de samba de São Paulo foram presos, e o poder público foi capaz de atrair o samba e, hoje, esta é uma marca da cultura e da manifestação popular paulistana”, afirmou o secretário. “O nosso objetivo é que um dia, quem sabe, essa atividade também possa servir de instrumento e parte da cultura do povo paulistano.”
O primeiro “pancadão” em espaço público está programado para o dia 23 de novembro. O baile será no Espaço Cultural localizado ao lado da represa do Guarapiranga, na zona sul da cidade.