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Banco Central reduz para 0,7% a projeção de crescimento da economia

O Banco Central (BC) reduziu a projeção de crescimento da economia para este ano. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda-feira (29), o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos, deve apresentar expansão de 0,7%, ante a previsão anterior de 1,6%.

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De acordo com o BC, a produção agropecuária deverá crescer 2,3% – a estimativa anterior era 2,8%. A produção da indústria deverá recuar 1,6%, contra a previsão anterior de retração de 0,4%. O crescimento do setor de serviços caiu de 2% para 1,2%.

O consumo das famílias deve crescer 1,6%, contra 2% previstos em junho. Os investimentos – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – devem apresentar retração 6,5%, ante 2,4% previstos em junho. A projeção para o consumo do governo passou de 2,1% para 1,7%.

As projeções para as exportações e as importações foram revisadas de 2,3% para 3,6%, e de 0,6% para 1%, respectivamente.

Para o período de 12 meses encerrado em junho de 2015, a estimativa de crescimento do BC para o PIB é 1,2%.

Delfim: economia depende da credibilidade de política
A recuperação do fôlego do Brasil para crescer vai depender da credibilidade da política econômica do candidato que ganhar a eleição, de acordo com a análise do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, colunista da Rádio Bandeirantes.

Segundo o ex-ministro, seja quem for o presidente eleito, as coisas devem começar a ficar mais claras uma semana depois do segundo turno. Esse é o tempo que o ganhador da eleição deve demorar para anunciar o que vai fazer e quem serão os colaboradores mais próximos na economia, de acordo com ele.

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