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Radicais islâmicos exibem vídeo de decapitação de francês

Francês é decapitado por grupo ligado ao Estado Islâmico | Reprodução YouTube
Francês é decapitado por grupo ligado ao Estado Islâmico | Reprodução YouTube

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O refém francês Hervé Gourdel foi decapitado pelo grupo Jund al-Khilafah, ligado ao Estado Islâmico (EI), de acordo com vídeo publicado nesta quarta-feira pelos extremistas. A autenticidade das imagens ainda não foi confirmada.

O ex-refém, 55 anos, tinha sido sequestrado na Argélia, no último domingo (21). Ele trabalhava como guia de alpinistas e havia chegado ao país no dia 20 de setembro.

No vídeo, intitulado «Mensagem de Sangue ao Governo Francês», membros do Jund al-Khilafah, filiado ao EI na Argélia, anunciam a decapitação do francês. O grupo havia dado um ultimato de 24 horas ao governo da França para suspender os ataques aéreos contra a Síria e o Iraque.

Em um vídeo divulgado na segunda-feira (22), Gourdel apareceu fazendo um apelo para que seu país parasse com os ataques. A França é um dos que formam a aliança internacional apoiada pelos Estados Unidos para combater o EI.

Mais cedo, nesta quarta-feira, fontes do governo argelino haviam anunciado uma operação conduzida pelo Exército local para localizar o refém francês. Mais de 1.500 soldados estariam envolvidos na operação.

O anúncio da decapitação do refém francês foi feito no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursou na abertura da 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, no qual falou sobre a luta contra o EI.

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Outros reféns, sendo dois norte-americanos e um britânico, já foram decapitados pelo grupo.

França não cedeu

O presidente da França, François Hollande, assegurou na terça-feira que seu país não cederia a chantagem jihadista que ameaçava matar Hervé Gourdel.

«Por mais grave que seja essa situação, nós não cederemos a nenhuma chantagem, a nenhuma pressão, a nenhum ultimato», afirmou o presidente, assegurando ainda que continuará dando apoio às autoridades do Iraque em sua luta contra os jihadistas.

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