O candidato do PSD ao Senado por São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou na noite desta segunda-feira, em entrevista ao programa Band Eleições, que não considera baixo o nível da campanha eleitoral no Brasil.
O ex-prefeito de São Paulo, que faz parte da base de apoio à reeleição Dilma Rousseff (PT), afirmou que os principais presidenciáveis (incluindo Marina Silva e Aécio Neves) estão debatendo as ideias. “O debate eleitoral é positivo. Tudo isso favorece ao eleitor”.
Para Kassab, a campanha ganhou um tom mais decisivo. “Os eleitores já sabem quem são Dilma, Marina e Aécio. Eles têm opinião formada sobre os candidatos. Será um voto consciente”.
Recomendados
Temporal deixa 1,2 mil desalojados no sul do Espírito Santo
Em crime bárbaro, criança de 12 anos é vítima de estupro coletivo em aldeia indígena
Motorista que atropelou Kayky Brito se emociona ao falar sobre o assunto em programa ao vivo: ‘O trauma...
Sobre os ataques de Dilma a Marina, Kassab considera normal. “Podem dizer que é pouco ético, mas é melhor do que foi no passado. É melhor do que foi há quatro anos, melhor do que foi há oito anos…”
Na disputa contra José Serra (PSDB) e Eduardo Suplicy (PT) pelo Senado, Kassab afirmou que tem uma proposta diferente. “Os dois podem ser associados ao antigo. Eu sou o novo, moderno. Nossos atuais senadores não acabaram com a guerra fiscal. São Paulo precisa de representatividade”.
Sobre a disputa da eleição em São Paulo para governador, com a ampla vantagem de Geraldo Alckmin (PSDB) até o momento segundo as pesquisas, Kassab disse que a oposição falhou. “A oposição não soube se construir em São Paulo. Não que o governador atual não tenha méritos, mas tem problemas”.
Reforma política
Kassab defendeu uma reforma política. “Sem a reforma política, não dá. Defendo dois pontos iniciais: o fim da coligação majoritária nacional e a acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de TV de quem tiver representatividade. Reforma política não pode ter barganha”.