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Imagens mostram os últimos momentos de Bernardo

Imagens de câmeras de segurança de um posto de combustíveis no interior do Rio Grande do Sul, divulgadas nesta quarta-feira, são novas provas no caso da morte do menino Bernardo. No vídeo, a madrasta, uma amiga e o menino aparecem pouco tempo antes da morte da vítima. As duas e o pai do menino seguem presos pelo crime.

O vídeo da tarde de 4 de abril é uma das principais provas do caso Bernardo. Edelvânia Wirganovicz estaciona o carro prata, e uma hora depois, a caminhonete de Graciele Ugulini para no posto. Nas imagens, as duas conversam e logo a madrasta também estaciona. Graciele e Bernardo caminham até o veículo de Edelvânia. As imagens são as últimas em que o garoto aparece vivo.

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Segundo a confissão da assistente social, as duas aplicaram uma injeção letal no menino e depois o enterraram em um matagal, em Frederico Westphalen, no norte gaúcho.

Uma hora e meia depois, as duas retornam – sem Bernardo. Elas conversam e se despedem. Mais tarde, a assistente social pega no carro algumas sacolas, nas quais estariam roupas do menino, e as joga no lixo.

A madrasta, a amiga e o pai, Leandro Boldrini, foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça decretou nesta terça-feira a prisão preventiva deles, o que fará com que permaneçam na cadeia por tempo indeterminado.

O MP (Ministério Público) passou o dia analisando as duas mil páginas do inquérito. A tendência é que a promotoria denuncie os três indiciados, já que a polícia e o MP sempre trabalharam juntos no caso Bernardo.

A hipótese de que o crime teria sido motivado por uma herança de Bernardo não foi comprovada pela polícia. Segundo a investigação, o casal planejou o crime porque a criança era um empecilho na vida familiar.

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