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Março tem queda na produção industrial brasileira

Apenas quatro regiões tiveram números positivos, segundo estudo do IBGE | Arquivo/Band
Apenas quatro regiões tiveram números positivos, segundo estudo do IBGE | Arquivo/Band

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A produção industrial brasileira fechou o mês de março deste ano com queda de 0,5% em relação a fevereiro. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste sazonal, o resultado também é negativo: menos 0,9%. Com o resultado do terceiro mês, a indústria fechou o primeiro trimestre do ano com crescimento de 0,4%.

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Em março, a taxa anualizada – indicador acumulado nos últimos 12 meses – avançou 2,1%, repetindo a marca registrada em fevereiro último, mas ficando ligeiramente abaixo da taxa de dezembro de 2013, que foi de 2,3%.

Os dados fazem parte da PIM/PF Brasil (Pesquisa Industrial Mensal/Produção Física Brasil) e foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eles indicam que, em fevereiro, também na série dessazonalizada, a produção industrial havia ficado estável (0,0%) em relação ao mês imediatamente anterior, depois de avançar 2,2% em janeiro.

Na série sem ajuste sazonal, quando comparado a fevereiro de 2013, a indústria havia crescido 4,4% em fevereiro deste ano e recuado 1,8% em janeiro, frente a janeiro do ano passado.

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Negativos

O recuo de 0,5% da atividade industrial na passagem de fevereiro para março reflete o predomínio de resultados negativos em 14 dos 24 ramos pesquisados e atingiu duas das quatro grandes categorias econômicas.

Entre as atividades, as principais influências negativas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,9%) e máquinas e equipamentos (-5,3%), com a primeira atividade eliminando parte do avanço de 12,4% acumulado em janeiro e fevereiro; e a segunda acumulando perda de 6,1% em dois meses seguidos de queda na produção.

Por outro lado, entre os dez ramos que ampliaram a produção, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,4%), após ficarem estáveis no mês anterior (0,0%), e indústrias extrativas (2,4%), que eliminaram a perda de 1,2% verificada em fevereiro.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, as quedas mais acentuadas ocorreram em bens de capital (3,6%) e bens de consumo duráveis (-2,5%) – ambas interrompendo dois meses seguidos de resultados positivos, período em que acumularam expansão de 22,4% e 7,1%, respectivamente.

 

O segmento de bens de consumo semi e não duráveis (0,0%) repetiu o patamar do mês anterior, após apontar variação negativa de 0,4% em fevereiro. O setor de bens intermediários (0,1%) registrou a única taxa positiva, mas com ritmo menor do que o verificado em janeiro (0,2%) e fevereiro (0,4%).

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