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Venezuela repudia declarações de Obama sobre as manifestações

A Chancelaria venezuelana divulgou nesta quinta-feira uma nota de repúdio às declarações do presidente norte-americano, Barack Obama, sobre as manifestações na Venezuela. “Repudiamos a ingerência grosseira do presidente dos Estados Unidos, nos assuntos internos da Nação [Venezuela]”, diz o comunicado.

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O texto pede que o governo dos Estados Unidos explique “por que financia, alenta e defende os dirigentes opositores que promovem a violência”. A chancelaria venezuelana disse que o governo americano continua “atacando um país livre e soberano da América Latina, cujas políticas, orientações e decisões são resultado da vontade popular, expressa democraticamente”.

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O governo de Nicolás Maduro denunciou, após os protestos, a suspeita de envolvimento de diplomatas norte-americanos no financiamento e apoio aos atos violentos realizados durante as manifestações estudantis no país. Por isso, três diplomatas foram expulsos do país no começo dessa semana.

O governo venezuelano afirmou que continuará monitorando e tomando as providências necessárias para “impedir que agentes americanos implantem a violência e a desestabilização no país”

Críticas de Obama

Obama condenou a violência na Venezuela e apelou ao governo do país para que os manifestantes presos sejam libertados. Para o presidente norte-americano, a violência no país é «inaceitável” e os Estados Unidos, juntamente com a Organização dos Estados Americanos (OEA), pedem que o governo do país promova o diálogo.

Em entrevista à imprensa no final de uma reunião de cúpula de líderes da América do Norte em Toluca, no México, Obama pediu que o governo de Nicolás Maduro atenda às reclamações legítimas do seu povo em vez de desviar a atenção expulsando diplomatas norte-americanos com “falsas acusações”.

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