O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato tem três contas bancárias na Espanha. O país foi a primeira escala europeia da fuga.
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A Itália, onde ele acabou sendo preso, ainda não localizou rastros do condenado no mensalão no sistema financeiro.
Prisão
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Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana na última quarta-feira, dia 5, em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países.
Pizzolato foi condenado pelo STF a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão.
Cela
Pizzolato divide uma cela de nove metros quadrados com outro preso. No espaço, há televisão, rádio, computador sem internet e até uma ducha. Além disso, estão à disposição serviços médicos de emergência, como psiquiatras e psicólogos.
O condenado pelo mensalão é acusado na Itália por falsificação de documentos e, por enquanto, ficará preso por tempo indeterminado. Ontem, a Justiça italiana negou o pedido de prisão domiciliar por considerar que Pizzolato oferece perigo de fuga.
Esposa fez visita a Pizzolato:
Extradição
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, na sexta-feira, ao Ministério da Justiça, a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Caso a extradição não seja aceita – pelo fato de Pizzolato ter dupla nacionalidade -, Janot pede que o condenado cumpra na Itália a pena definida no processo do mensalão (Ação Penal 470).
Caberá ao ministério enviar o pedido ao governo italiano. A extradição foi encaminhada ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que remeteu a documentação ao Ministério da Justiça.
Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana na última quarta-feira em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países.
Pizzolato foi condenado pelo STF a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão.