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Com dores no peito, Genoino é internado novamente em Brasília

Genoino cumpre prisão domiciliar por ter sido condenado no julgamento do mensalão | Wilson Dias/Agência Brasil
Genoino cumpre prisão domiciliar por ter sido condenado no julgamento do mensalão | Wilson Dias/Agência Brasil

O ex-deputado José Genoino voltou a sentir dores no peito e foi internado no Instituto de Cardiologia de Brasília. Genoino cumpre prisão domiciliar por ter sido condenado no julgamento do mensalão. Ainda não foi divulgado um boletim médico sobre o estado de saúde do petista.

Relatório
Em dezembro, um relatório feito pela VEP (Vara de Execuções Penais) do Distrito Federal afirmou que o ex-deputado José Genoino apresentava «boa aparência e quadro geral de saúde estável». No dia 26 de dezembro, Genoino recebeu a visita de uma assistente social e de uma psicóloga, responsáveis pela avaliação periódica de detentos que cumprem prisão domiciliar provisória. O documento foi enviado ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, pelo juiz Bruno André Silva Ribeiro, da VEP.

Em um breve relatório, as duas profissionais informam que Genoino declarou não ser necessário passar por consultas periódicas, com exceção das reavaliações de recuperação da cirurgia cardíaca, prevista para o dia 7 de janeiro, em São Paulo. O ex-parlamentar também relatou que faz uso diário de medicamentos e que, esporadicamente, faz exames para verificar a coagulação do sangue, cuja coleta têm sido feita em casa para evitar deslocamentos.

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Prisão domiciliar
De acordo com a Seção Psicossocial da VEP, responsável pelo acompanhamento de presos, os comprovantes médicos devem ser apresentados a cada dois meses para garantir o benefício domiciliar.

No dia 27 de dezembro, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, decidiu prorrogar a prisão domiciliar de Genoino até 19 de fevereiro de 2014. No entanto, Barbosa rejeitou o pedido de transferência para São Paulo, e Genoino deverá ficar em Brasília até nova avaliação médica. «Considerada a provisoriedade da prisão domiciliar na qual o condenado vem atualmente cumprindo sua pena e a forte probabilidade do seu retorno ao regime semiaberto ao fim do prazo solicitado pela Procuradoria-Geral da República, considero que a transferência ora requerida fere o interesse público», sentenciou Barbosa.

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