Qunu tem uma população de pouco menos de 300 pessoas, mas uma invasão em massa está em marcha, antes do funeral de Nelson Mandela no domingo, quando a aldeia onde Madiba cresceu abrigará um dos maiores eventos na história sul-africana.
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“Há um monte de gente e um monte de confusão”, disse um porta-voz do Museu Nelson Mandela, o maior edifício de Qunu, que se tornou um ponto de encontro para a mídia de todo o mundo.
Estruturas temporárias muito maiores estão sendo construídas às pressas para sediar a cerimônia e seus 5 mil convidado. Funcionários admitem que o trabalho está atrasado. Onze locais na área vão exibir o funeral para quem não puder comparecer. A expectativa é de que 70 mil pessoas ocupem a região, e os preços dos hotéis subiram muito.
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Estradas que levam para a aldeia serão bloqueadas, e o aeroporto local em Mthatha vai se tornar uma zona de exclusão aérea, reservada para cerca de 100 jatos particulares transportarem autoridades.
Líderes e celebridades são esperados
Muitos líderes mundiais e celebridades são esperados para assistir o funeral no domingo, incluindo príncipe Charles e Oprah Winfrey. Mais de 1,5 mil jornalistas foram credenciados. Mas os moradores do vilarejo alegam que estão sendo impedidos de assistir ao funeral por causa dos visitantes.
Amanhã, um avião militar levará restos de Mandela de Pretoria para o Cabo Oriental. O ex- presidente receberá um enterro cristão, e também os rituais Xhosa de sua comunidade.