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Ministro da Ciência e Tecnologia defende testes em animais

Ativistas realizam protesto em frente ao Congresso | Joel Rodrigues/Frame/Folhapress
Ativistas realizam protesto em frente ao Congresso | Joel Rodrigues/Frame/Folhapress

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, defendeu ontem o uso de animais em testes científicos e disse que os ativistas que retiraram 178 cães da raça beagle do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, agiram fora da lei.

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Após participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, Raupp afirmou que não há indícios de irregularidades cometidas pelo instituto e que não vê necessidade de reavaliar a atual legislação sobre o uso de animais em experimento científicos. “Do ponto de vista da ciência, não há evidencia nenhuma que seja supérflua a utilização de animais”, disse.

O ministro também afirmou que é favorável a testes em animais “enquanto forem necessários”, e lembrou que a utilização de cobaias é permitida pela lei. Para Raupp, houve precipitação no resgate. “É preciso respeitar a lei em primeiro lugar”. Segundo o ministro, o Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), já havia vistoriado o Instituto Royal, sem constatar problemas.

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Após o resgate dos cães, a Anvisa anunciou que vai analisar a legislação atual que trata do uso de cobaias. Em vídeo divulgado ontem, a gerente geral do Instituto Royal pediu apoio à sociedade para retomar as atividades e disse que a ação dos manifestantes coloca em risco o desenvolvimento na área de saúde no país.

Ativistas realizaram protesto contra pesquisas com animais, ontem, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.

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