Se você se apaixonou, provavelmente já sentiu sensações estranhas no seu corpo. Olhares, conversas e a aproximação de quem você gosta traz um tipo de formigamento no estômago, que desaparece depois de certo tempo de convívio. Essa sensação é popularmente conhecida como ‘borboletas no estômago’, mas que é possível ser explicada pela ciência.
Segundo a psicóloga e professora da Northwestern University, Alexandra H. Solomon, a sensação da vibração no estômago pode ser causada por fatores interno e externos. Ela acontece pois você pode se perguntar aonde o primeiro encontro vai levar, se você vai receber um elogio, se vai acontecer um abraço, um beijo ou simplesmente vão ficar de mãos dadas.
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“Isso que cria uma onda de antecipação e ansiedade, o que significa que borboletas podem voar em seu estômago quando você está nervoso com o que está por vir ou quando está sexualmente excitado”, diz Solomon, em texto publicado no Meganotícias (em espanhol).
O que são as borboletas, de acordo com a ciência?
As ‘borboletas’ aparecem devido ao aumento dos níveis da substância norepinefrina no sistema nervoso central do corpo, explica Helen E. Fisher, antropóloga, biológica e pesquisadora do Instituto Kinsey. “A norepinefrina funciona como um hormônio e neurotransmissor e é liberada em resposta ao estresse e potencialmente atração”, informa uma pesquisa publicada na Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences. Nesse sentido, o cérebro tenta diferenciar o medo da excitação, e as pesquisas mostraram que a norepinefrina, associada ao perigo e ao medo, também está ligada à atração romântica.
A substância em excesso inicia a resposta de luta ou fuga do corpo. A frequência cardíaca também aumenta, você se sente em alerta e enérgico, podendo até perder a forme. Todas essas características são associadas ao amor romântico, segundo a pesquisa Philosophical Transactions.
“Esses produtos químicos também podem se originar no próprio intestino, o que pode criar esses sentimentos de borboleta”, acrescenta Solomon. A antropóloga Fisher finaliza dizendo: “Existe uma conexão profunda entre nosso cérebro e nossas entranhas”, conclui.
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