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NASA enviará foguete ‘autodestrutivo’ com super tecnologia para estudar o Sol; equipamento deve sofrer fortes danos em virtude da luz solar

Foguete NASA
Reprodução NASA

É melhor não olhar diretamente para o Sol, a menos que você seja um dos instrumentos, como um foguete, de observação do Sol da Agência Espacial Americana (NASA). E mesmo assim, isso causará alguns danos.

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A exposição ao Sol degrada sensores de luz de todos os tipos, desde as retinas do olho humano até instrumentos a bordo do satélite Solar Dynamics Observatory.

Felizmente, com calibrações periódicas, o último pode continuar transmitindo dados de alta qualidade para pesquisadores na Terra, como detalhado pela NASA, por meio de comunicado. 

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O Experimento de Variabilidade Ultravioleta Extrema da SDO, ou EVE, usa foguetes de sondagem para calibração. Durante voos de cerca de 15 minutos, esses foguetes suborbitais carregam uma duplicata do instrumento EVE cerca de 180 milhas acima da Terra, onde ele registra medições para manter seu instrumento gêmeo a bordo do SDO afinado. 

A janela de lançamento de 30 minutos para o próximo voo de calibração do EVE ocorre nesta quinta-feira (9), no White Sands Missile Range no Novo México.

EVE é um instrumento espacial que mede a luz ultravioleta extrema do Sol e o nome da missão do foguete de sondagem EVE. 

Como detalhado pela NASA, a atividade do Sol causa enormes variações nas emissões dessa poderosa radiação, que é invisível aos nossos olhos e é absorvida pela atmosfera da Terra antes de atingir o solo.

As explosões solares, por exemplo, liberam grandes quantidades de luz ultravioleta extrema. O EVE possibilita que os pesquisadores acompanhem o Sol quase em tempo real. 

NASA enviará foguete ‘autodestrutivo com super tecnologia para estudar Sol

Demora menos de um segundo para os dados SDO chegarem à Terra e outros 15 minutos para os dados serem processados ​​em uma forma utilizável.

Essa velocidade é importante porque os impactos dessa variação às vezes podem ser sentidos na Terra. Explosões de luz ultravioleta extrema podem perturbar a atmosfera da Terra e, como resultado, os sinais de GPS ou rádio que viajam por ela. 

Como detalhado pela NASA, a radiação solar e a dureza do espaço degradam os sensores do EVE com o tempo.  A equipe envia foguetes de sondagem – do termo náutico “som”, que significa medir – para o espaço para recalibrar o EVE e manter os dados precisos. 

A bordo do foguete de sondagem, a cópia do instrumento EVE mede a luz ultravioleta extrema antes de saltar de paraquedas de volta à Terra para reutilização. 

O instrumento deve estar no espaço para registrar essas medições porque a atmosfera absorve a maior parte da luz ultravioleta.

Além de suas incursões breves e ocasionais no espaço, o instrumento duplicado passa seu tempo na Terra, protegido do ambiente espacial hostil e ao alcance dos cientistas para ajustes. 

Ao comparar as medições deste instrumento EVE com as de seu gêmeo no SDO, os pesquisadores podem corrigir qualquer degradação na versão de satélite. As informações serão usadas para validar a calibração de dez instrumentos a bordo de outras espaçonaves também. 

Equipamento deve sofrer danos em virtude da luz solar

Como detalhado pela NASA, após o lançamento do SDO em 2010, Woods e sua equipe tiveram como objetivo recalibrar o instrumento a cada seis meses ou mais. 

Agora, eles disparam cerca de uma vez a cada dois anos porque a taxa de degradação diminui com o tempo. No entanto, a pandemia de coronavírus atrasou o último lançamento, então eles já ultrapassaram a marca de três anos. 

Entre os lançamentos de foguetes de sondagem, a equipe EVE também usa medições de calibração semanais do próprio instrumento EVE da SDO.  

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Como detalhado pela NASA, o EVE que habita a Terra está sendo preparado para sua décima viagem ao espaço em 15 anos, e novas questões estão surgindo.  

Ainda de acordo com as informações, a tecnologia exata dentro do EVE não está mais disponível, tendo sido substituída por versões mais novas, mas a equipe está construindo uma substituição para o caso de algo quebrar nos próximos anos. Confira: 

Foguete NASA
Reprodução NASA

Texto com informações da NASA

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