Quarentena é a medida que foi tomada em todo o mundo para tentar impedir a propagação do coronavírus. No entanto, esse confinamento obrigatório não é fácil para ninguém, especialmente para as pessoas ansiosas ou depressivas.
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“Isso pode afetar a todos nós de alguma forma”, explica a psicóloga da Clínica Universidad de los Andes, Ana María Rodríguez.
“Especialmente aqueles que têm um problema específico com o gerenciamento da ansiedade em espaços fechados ou pessoas hiperativas que precisam estar em movimento contínuo.”
A especialista assegura que essa situação possa gerar estresse ou sintomas depressivos “pois interfere na estabilidade da família e gera incerteza no futuro”.
Sobretudo se considerarmos que muitas das atividades que nos ajudam a manter um certo equilíbrio — como passear, encontrar amigos e se exercitar ao ar livre — agora estão proibidas.
Isso nos força a mudar a técnica ou o local para suportar o confinamento. Por esse motivo, Ana María dá dez dicas para lidar com a quarentena em casa.
- Viva todos os dias e concentre-se no presente, pois não podemos planejar nada diante do futuro incerto dessa situação.
- Reencontre você mesmo. Mais do que nunca, estamos em contato com a nossa própria realidade, aqui e agora.
- Compartilhe com os que estão à sua volta da melhor maneira possível. Seja tolerante e compassivo.
- Aprenda novas técnicas de relaxamento, como respiração e meditação. Existem tutoriais na internet.
- Encontre atividades para se distrair do problema (por exemplo: cozinhar). Dessa forma, você evita pensar no tema constantemente.
- Organize uma programação que inclua trabalho ou estudo produtivo, atividades recreativas e atividades que você gosta, como ler, pintar e assistir a séries e filmes.
- Aproveite para fazer alterações ou reparos na casa que você nunca tem tempo para realizar.
- Faça o máximo de atividade física possível em ambientes fechados. Existem muitas ideias nas redes sociais.
- Entre em contato por telefone ou videochamada com pessoas queridas que você não pode ver pessoalmente.
- Consulte um especialista quando esses problemas interferirem diariamente. Siga algum tipo de tratamento farmacológico indicado especialmente para esses distúrbios — sem se automedicar.
Fonte: Nueva Mujer