Dezenas de milhares de mulheres estão relembrando assédios e abusos sexuais, enchendo as redes sociais com a hashtag #metoo (eu também), após queixas contra o produtor de cinema Harvey Weinstein.
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Suas histórias de abusos verbais, apalpadas, assédios e estupros por chefes, professores e familiares foram contadas após a atriz norte-americana Alyssa Milano convocar usuários do Twitter no domingo a postarem “Eu também” para compartilharem suas experiências de assédios ou casos mais graves.
Mulheres – e homens – rapidamente responderam no Twitter e Facebook. Muitos escreveram que quase todas das mulheres foram abusadas ou assediadas sexualmente.
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“Vivi uma vida em um mundo onde isto era esperado, cresci pensando que eu merecia isto”, escreveu uma delas. “Não consigo começar a contar o número de vezes ou de homens que foram longe demais”.
Muitos no Twitter e Facebook simplesmente escreveram “Me Too”, incluindo as atrizes Anna Paquin, Patricia Arquette, Debra Messing, Anika Noni Rose e a cantora Lady Gaga.
“Eu também. Eu não sei se significa algo vindo de um homem gay, mas aconteceu. Diversas vezes”, tuitou o ator da Broadway Javier Munoz.
As acusadoras de Weinstein incluem a atriz Gwyneth Paltrow, que disse ao The New York Times que foi assediada sexualmente por Weinstein há mais de 20 anos, e a atriz e diretora Angelina Jolie, que disse ao Times que teve “uma experiência com Harvey Weinstein em minha juventude e como resultado escolhi nunca mais trabalhar com ele novamente”.
O produtor de cinema de 65 anos negou ter feito sexo não consensual com qualquer pessoa.
Nas redes sociais, algumas pessoas questionaram a utilidade da campanha “Me Too”, destacando esforços anteriores como a campanha #YesAllWomen (Sim todas as mulheres) contra violência sexual e assédio.
“Estou cansada de pensar que estas coisas realmente fazem diferença”, escreveu uma usuária no Facebook. “Leis são o que fazem diferença”.