Gianni Infantino está determinado a deixar sua marca no futebol. O atual presidente da Fifa chegou ao poder com o slogan de «limpar a casa contaminada com a corrupção». Mas, longe de se conformar com isso ele decidiu fazer uma revolução.
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A mudança no formato na Copa do Mundo e a implementação do Árbitro de Vídeo foram apenas o início de um plano expansionista que continua. A segunda fase irá focar nos campeonatos das categorias de base, aplaudidos por muitos, criticados por outros.
Em face do boicote que os clubes europeus fizeram no último Mundial Sub-17, na Coréia do Sul, a Fifa tomou nota. As ausências de Kylian Mbappé, Gianluigi Donnarumma, Ousmane Dembélé e outros foram a gota d’água e fizeram a entidade máxima para reformular essas competições.
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Na verdade, o último grande Superstar a participar de uma Copa do Mundo sub-20 foi Paul Pogba, na Turquia em 2013, que a França ganhou.
Diante de tal panorama, a Fifa decidiu abolir o campeonato Sub-20, a partir de 2020. O mesmo destino irá executar o torneio pré-juvenil, categoria inferior a 17. Ambas as competições vão morrer dando lugar a um Mundial Sub-18, a ser realizada anualmente.
De acordo com ao site «Globo Esporte», a mudança será dada para promover o futebol juvenil e para não deixar gerações de fora da competição. Além disso, a Fifa acredita que, desta forma, as equipes europeias não vão negar os seus jogadores, porque nessa idade eles não são Superstars e estão em fase de formação.
Além disso, o novo campeonato juvenil será realizado com 48 seleções, ao contrário dos 24 com os quais os Sub-20 e Sub-17 torneios são jogados até agora.
A decisão será ratificada no próximo Congresso da Fifa, a ser realizada em Bogotá, na Colômbia, durante o fim de semana de 17 de março. Lá, esta medida será ratificada, bem como a ratificação do Árbitro de Vídeo para a Copa da Rússia.
As mudanças na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes também deverão ser anunciadas na convenção. O primeiro desapareceria, sendo um torneio que para a Fifa não é rentável, apesar de ser o aperitivo da Copa do Mundo.
No Mundial de Clubes, espera-se que haverá uma expansão e passagem dos actuais 8 participantes, para 16 ou 24 a cada dois ou quatro anos.