O jogador argentino Lionel Messi decidiu fazer sua própria defesa à Fifa por conta da suspensão por quatro partidas pela seleção nacional e enviou uma carta com um pedido de desculpas formal à entidade.
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«Nego firmemente ter ofendido o árbitro assistente. O referido árbitro assistente um, que é de nacionalidade brasileira, entendia perfeitamente o que eu dizia, de tal forma que conversamos de forma amigável sem que, em algum momento, as minhas palavras tenham ofendido ou injuriado o árbitro assistente um. Os insultos jamais foram dirigidos a sua pessoa, mas foram ditos para o ar e, desde já, peço desculpas por isso», escreveu o atleta no documento, segundo carta revelada pelos jornais «Mundo Deportivo» e «Olé».
As «ofensas» ocorreram durante a partida entre Argentina e Chile, na quinta-feira (23), quando os argentinos venceram por 1 a 0. O documento assinado pelo jogador ressalta que a situação que causou sua punição sequer foi citada pelo árbitro Sandro Meira Ricci na súmula da partida e nada foi informado pelo trio de arbitragem após o jogo.
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De fato, a suposta agressão verbal de Messi foi feita através de um aditivo que considerou as imagens geradas pela televisão.
«Minha posição é apoiada pela minha constante postura, ao longo de minha carreira, que é intocável, não tendo expulsões em praticamente toda a minha carreira», acrescentou Messi. Pela seleção argentina, ele só foi expulso uma vez justamente em sua estreia em 2005.
De acordo com o fontes consultadas pelo jornal «Mundo Deportivo», a postura de Messi foi um «bom sinal», já que as relações entre o Barcelona e a Fifa estavam bastante abaladas desde que a entidade puniu o time nas contratações e diversos jogadores se recusaram a ir à festa de gala da Fifa no início desse ano.
Além da carta de Messi, a Associação de Futebol Argentino (AFA), que voltou a ter um presidente após meses de intervenção da Fifa, também apresentou um recurso por ter considerado a pena exagerada.