Rio 2016

Superfã dos esportes perde 6 kg encarando 80 sessões na Rio 2016

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Esperei demais para respirar o ar olímpico. Sonhei por dias e dias. Posso falar que estou vivendo grandes experiências e que ultrapassam totalmente o limite do esporte. É muito mais. Curtir os Jogos Olímpicos é celebrar a vida. Desde o início no futebol feminino, passando pela estreia da seleção portuguesa de futebol masculino, nunca tinha pensado que ouviria o hino português (da minha família) ao vivo, e a inesquecível cerimônia de abertura, ao lado da minha esposa, e no meu Maracanã, só posso comemorar e correr para a próxima arena, afinal, eu não posso bobear, são 80 sessões esportivas e todas começam na hora certa (o brasileiro não está acostumado com essa pontualidade).
É cansativo? Nossa, demais. Principalmente, porque não sou um atleta. Sou apaixonado por esportes, mas não sigo o lema de físico caprichado e a boca fechada. Estou sempre na contramão disso (hahaha).

Já perdi 6 kg em uma semana de Jogos. Ando demais, subo escadas, são litros de suor, mas no fim sempre tem diversas recompensas: o ponto mágico no tênis (vi Djokovic e Serena), a extraordinária Simone Biles (ela voa e sorri), a cesta inacreditável dos Estados Unidos (sonhei e realizei estar no mesmo lugar que Durant e Carmelo), o campeão Teddy Rinner (confesso que chorei quando ouvi o hino francês com a medalha de ouro dele no judô), a sensação única de assistir à final do rúgbi masculino com o ouro de Fiji e ter finalizado tudo na primeira semana querendo dar um mergulho na linda piscina do Parque Aquático (só lamento que lá dentro seja tão quente).

Foi uma semana que guardarei naquela gaveta lá dentro da minha cabeça e que só eu sei o segredo para abrir. O esporte nos deu também a Linha 4 do metrô, que maravilha, eu cheguei sorrindo na Barra da Tijuca.

Nem tudo são flores. O primeiro sábado foi massacrante. Fila para entrar, um sol que parecia ter a força de todos os dias que esperamos os Jogos no Rio (2009 a 2016) e ainda a terrível hora de comprar alguma bebida ou comida. Não foi fácil.
Me senti o Vanderlei Cordeiro de Lima no momento que o padre irlandês invadiu a maratona. Era o primeiro dia oficial de Jogos e achei que tudo seria complicado. Melhorou e muito.
Que venham os últimos dias. Já estou sentindo uma enorme saudade. Vivo no Carnaval e sempre tenho a tal “depressão” quando acaba o Sábado das Campeãs. No dia 21 de agosto de 2016, quando o Japão assumir o controle dos Jogos Olímpicos, o meu coração vai disparar, mas no fundo terei todas imagens marcantes que vivi na Rio 2016, os ‘Jogos Olímpicos à la Brasil’ e como é bom ser assim.

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