Jack Conger (à frente) e Gunnar Bentz (atrás) na delegacia | Ueslei Marcelino/Reuters
ANÚNCIO
Clique aqui e confira o quadro de medalhas
Um dos nadadores da equipe norte-americana que disputou os Jogos admitiu nesta quinta-feira que a primeira versão do depoimento em que disse ter sido assaltado é falsa. Gunnar Bentz e Jack Conger, que ficaram no Brasil, além de James Feigen e Ryan Lochte, que já deixaram o país, alegaram terem sido roubados à mão armada quando voltavam para a Vila Olímpica, na madrugada da última segunda.
O chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, disse que um dos dois atletas (sem especificar qual deles) que prestaram depoimento nesta quinta confirmou a investigação da polícia, de que não houve assalto, mas uma confusão no posto de gasolina.
Veloso afirmou, em entrevista coletiva, que a conclusão preliminar da investigação indica que os nadadores provocaram vandalismo no local, após saírem de uma festa durante a madrugada no Rio, e se envolveram em uma confusão com seguranças do estabelecimento.
Primeiro depoimento
Na segunda-feira Lochte revelou que ele, Bentz, Conger e Feigen foram assaltados à mão armada quando estavam voltando na madrugada para a Vila Olímpica.
ANÚNCIO
O táxi teria sido parado por apenas um assaltante, se passando por policial, que teria lhe apontado a arma na cabeça.
O nadador norte-americano disse que teve US$ 400 e carteiras roubados, ficando apenas com o celular e as credenciais do Rio 2016.
Porém, desde o início causou estranheza o fato de Lochte ter comunicado o crime apenas no final da tarde de segunda-feira, sendo que o suposto assalto ocorreu na madrugada.
Falso depoimento pode dar cadeia
Os nadadores norte-americanos James Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger, que ficaram no Brasil após disputarem os Jogos Olímpicos no Brasil podem ser condenados a seis meses de prisão. A informação é do advogado criminalista João Paulo Sangion em entrevista à BandNews TV nesta quinta-feira.
