Ao fim da vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre a Ponte Preta pelo Campeonato Paulista, o técnico Tite acabou sendo muito questionado não sobre a atuação de sua equipe, mas sim sobre a possibilidade dele assumir o comando da seleção brasileira. O treinador agradeceu os elogios que recebe do público e da imprensa, mas preferiu fugir das questões.
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“Eu aceito e fico orgulhoso pelo reconhecimento, eu sempre vou continuar minha busca pelo aprimoramento, mas existem outros técnicos capacitados, não só eu. E fase da escolha já passou, agora é a fase do apoio a quem está lá. Isso é o que eu busco não só na seleção, mas nos clubes. Não tenho meias palavras. Quando me perguntaram no passado se eu estava aguardando um convite, eu disse que sim, agora, estou muito feliz no Corinthians”, declarou Tite.
Isso foi tudo o que Tite falou sobre a seleção, que tem um técnico Dunga muito questionado no comando. Atualmente o Brasil é o sexto colocado nas Eliminatórias para Copa 2018, fora da zona de classificação para o Mundial da Rússia. O assunto até foi colocado em pauta novamente, mas o treinador preferiu não responder mais.
“Quer me botar em saia justa? Qualquer coisa que eu responda aqui pode ser mal interpretado, estou fora dessa. Não dá para treinar clube e seleção ao mesmo tempo, não acredito em excelência de trabalho dessa maneira”, falou ele ao ser lembrado que em 1998 Luxemburgo assumiu a seleção quando ainda treinava o Corinthians.
Sobre a partida contra a Ponte, Tite explicou que a escolha dos batedores de pênalti já havia sido feita antes da partida. O treinador falou que três jogadores treinaram cobranças e defendeu Luciano e Romero, que desperdiçaram cobranças durante o jogo.
“Nos treinamentos definimos a situação. Como treinamos três batedores, também o Romero esteve à vontade para cobrar o segundo. Mas treinamos primeiro o Luciano. O André também treinou, mas era a vez do Romero depois. Não bateram diferente do que eles treinam, não houve negligência”, explicou ele.
