Ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca não queria ter se transferido para o Parque São Jorge no início de sua carreira. A revelação foi feita pelo ex-jogador no programa Tête-à-tête com o Téo, exibido no último domingo, no Bandsports.
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”Se eu falar que eu queria, vou estar mentindo”, disse o Pé de Anjo. Na época, ele estava cotado para a seleção brasileira e vivia boa fase no Flamengo, clube que o revelou. O Rubro-negro precisava de dinheiro e a negociação acabou sendo concretizada.
A mudança, contudo, foi muito positiva para o ex-jogador. Marcelinho virou ídolo alvinegro e reside até hoje na capital paulista. “Vim a contragosto, mas foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida! Aprendi a ser corinthiano”, declarou.
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Luxemburgo: briga religiosa
Marcelinho Carioca revelou também que seu já conhecido conflito com o treinador Vanderlei Luxemburgo ia muito além do que se imaginava. Os dois tinham, inclusive, uma rixa religiosa.
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“Eu [era] evangélico e ele servia outra situação. Tinha até problemas religiosos ali”, declarou. Segundo ele, Luxemburgo não gostava quando o Pé de Anjo levava um pastor para visitar o grupo de jogadores. “Poxa, você traz o pastor na concentração, então vou trazer o Robério também”, teria dito o treinador, se referindo a Robério de Ogum, pai de santo.
Ciúmes atrapalharam amistosos
Honrado pelo Corinthians como “Senhor Centenário”, Marcelinho Carioca foi convidado para fazer alguns amistosos no ano de 2010. O plano, no entanto, não foi para frente. Para ele, a interrupção do projeto foi culpa de alguns jogadores da época. “Coisas que nós ficamos sabendo. Ciúme de atletas que não queriam dividir o holofote”, declarou.
O Pé de Anjo acabou disputando apenas uma partida. “Não deixaram nem eu jogar 90 minutos, porque tinha Libertadores”, reclamou. “Imagina se eu faço um gol de falta. E nesse primeiro tempo, eu arrebentei, joguei bem demais. Dei passe, participei das jogadas.” Para ele, os atletas se preocuparam mais com o glamour do que com a história do Corinthians.
