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No palco da final de 1998, com a presença de diversos jogadores que participaram da daquele jogo – como Zidane, Thuram e Desailly –, a França utilizou a mesma arma que utilizou para superar o Brasil naquele ano: as cobranças de escanteio.
Do local onde Djorkaeff levantou a bola para o cabeceio de Zidane abrir o placar no Mundial, Valbunena colocou na área aos sete minutos, Varane escorou e Benzema apareceu para cabecear na segunda trave para grande defesa de Jefferson. No entanto, aos 20, não houve o que fazer. Em replay de 98, Valbuena bateu e Varane completou para abrir o placar.
No entanto, ao contrário da Copa da França, o Brasil conseguiu reagir. Aos 29, Roberto Firmino arriscou de fora da área e obrigou Mandanda a espalmar para escanteio. Aos 40, Oscar passou para Firmino, que devolveu por entre as pernas do zagueiro para o meia se antecipar e finalizar de biquinho, empatando o jogo.
O Brasil voltou melhor para o segundo tempo. Aos quatro, Elias rolou para Luiz Gustavo chutar da entrada da área para a defesa de Mandada.
A Seleção conseguiu virar a partida aos 11 com um belo gol. Luiz Gustavo ganhou disputa aérea no meio e a bola sobrou para Elias, que puxou o ataque. O corintiano passou para Willian carregar em velocidade, observar Neymar invadindo a área pela esquerda e passar com precisão. Diante de Mandanda, o camisa 10 encheu o pé de canhota e anotou o segundo do Brasil.
Em desvantagem, a França passou a se lançar mais à frente. Aos 13, Jefferson saiu bem para abafar finalização de Sissoko. No lance seguinte, após cruzamento da esquerda, Benzema teve chance de finalizar livre da pequena área, mas bateu por cima do gol.
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A pressão francesa abria espaço para o Brasil contra-atacar. Em uma saída rápida da defesa aos 22, Firmino passou de calcanhar para Neymar, que abriu para Willian. O meia carregou e viu o camisa 10 avançar pela esquerda. Após um passe preciso, o atacante encontrou Oscar na entrada da área, que bateu com curva, no cantinho, para defesa de Mandanda.
Se no gol que abriu o placar nesta quinta-feira a França recriou o primeiro de Zidane na final da Copa do Mundo de 1998, o Brasil também teve sua chance de «homenagear» o craque francês. Na sequência do contragolpe, Oscar cobrou escanteio com curva e Luiz Gustavo subiu firme para testar, à la Zizou no segundo da decisão do Mundial.
O restante da partida foi marcado mais pela quantidade de alterações do que por oportunidades criadas. Dunga promoveu cinco delas e deu para mais gente o gostinho de participar da primeira vitória em quatro jogos da Seleção no Stade de France.
Chile perde amistoso para o Irã
O Chile decepcionou e perdeu o amistoso pra o Irã por 2 a 0, nesta quarta-feira, na NV Arena, na Áustria.
Com algumas das principais estrelas no banco, casos de Alexis Sánchez e Arturo Vidal, La Roja caiu diante dos iranianos com gols de Javad Nekounam e Vahid Amiri.
O meia Valdivia também ficou de fora da partida. Em fase final de recuperação de uma lesão sofrida no ano passado, o jogador do Palmeiras chegou a viajar com o elenco, mas o técnico Jorge Sampaoli já havia dito que não iria utilizá-lo.
No próximo domingo, o Chile volta a campo para enfrentar o Brasil, no Emirates Stadium, em Londres. Será o último teste da Seleção Brasileira antes da Copa América, que será disputada em terras chilenas.
