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O diretor-executivo de futebol do Palmeiras, José Carlos Brunoro, jogou nesta quinta-feira um balde de água fria nas expectativas do torcedor no ano do centenário alviverde. Em entrevista ao jornal “Lance!”, o cartola afirmou que o clube não trabalha com obrigação de títulos em 2014.
“Trabalhamos para montar um time competitivo. Se ganhar, é porque foi competente. Esporte não é ciência exata. Se fosse, o Real Madrid ganhava todo ano. A gente não trabalha com a obrigação de ‘eu tenho de ganhar um título no centenário’”, falou o diretor.
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Sobre a permanência do atacante Alan Kardec, Brunoro disse que não será surpresa se o camisa 14 deixar o Palmeiras. Ele está na mira do Corinthians e Cruzeiro e foi especulado também pelo São Paulo e Grêmio.
“Não veria surpresa nenhuma [se saísse]. Qualquer jogador bom não fica se aparece boa proposta. Não é uma situação do Palmeiras, é uma situação do mercado. Então esse tipo de situação pode acontecer. Estamos na ciranda do futebol.”
De acordo com o diretor, uma resolução sobre o futuro do atacante será tomada ainda nos próximos dias. Ele garantiu que o clube não esperará até o fim do contrato do atacante – fim de junho, data em que o empréstimo com o Benfica se encerra – para definir ou não a permanência.
Embora já haja um acordo verbal entre Palmeiras e Benfica para que Kardec continue no Brasil – o Verdão pagaria R$ 12,3 milhões ao clube português – falta entrar em acordo salarial com o jogador.
O pai do atleta, que também se chama Alan Kardec, já reclamou publicamente da demora e admitiu negociar com outras equipes.
O técnico do alviverde, Gilson Kleina, cobrou a permanência do atleta.